Wednesday, March 28, 2007

Um grande Português... e uma data de pequenos portugueses

Foi com alguma tristeza, que abri o site do Público e vi que Salazar foi considerado pelo portugueses o maior português de sempre.

Entristece-me este povo mesquinho a quem tive a infelicidade de partilhar a minha nacionalidade, que tem memória curta, ou então que é simplesmente estúpido.

Como é que um país que ainda sofre dificuldades pelas más políticas salazaristas durante o estado novo, tem a coragem de eleger um homem de mente avarenta um melhor português de sempre?

Como é que um homem que a única coisa que conseguiu foi enriquecer à custa de uma guerra, é levado nos ombros?

Como é que as políticas do alcoolismo, conseguem ser louvadas pelo próprias pessoas, que sofrem e sofreram por causa do Estado Novo?

Como é que as pessoas que desapareceram e foram torturadas pela PIDE durante anos, são simplesmente esquecidas pelos sobreviventes?

Como é que os valores conquistados há 32 anos, como a liberdade, perderam o valor?

À partida o concurso parece-me patético, já que tem o vencedor achado à partida.

Que maior português do que Afonso Henriques? Se não fosse ele, estava neste momento a falar sobre o maior espanhol de sempre: Franco.

Um amigo italiano (amigo do PPP) disse-me um dia que Portugal precisava de um segundo 25 de Abril. Tommaso, o nome do amigo italiano, disse-me que Portugal ainda tinha muito do Estado Novo, e que, na opinião dele havia muito português, que desconhecia a liberdade. Na opinião dele, não era por estar privado desta, que a desconhecia, mas porque a liberdade tinha fugido de Portugal no dia 26 de Abril de 1974.

Porque já ninguém lhe dava importância.

Tuesday, March 27, 2007

Esse tal senhor Jesus

Há alguns paradigmas da sociedade política portuguesa que tenho dificuldade em entender.

Antes de chegar ao cerne da questão, queria saber porque é que a religião ainda é confundida com a política, quando já lá vão alguns aninhos desde que Portugal se declarou um estado laico. No entanto, os feriados associados à religião católica continuam a ser comemorados, enquanto que os dias festivos de outras tantas comunidades que têm chegado a Portugal no últimos 10 a 20 anos continuam a ser ignorados.

Note-se, que não quero com isto dizer que vamos comemorar todos os dias festivos de todas as religiões do mundo, no entanto há religiões como o islão e o hinduísmo que têm já uma enorme comunidade de crentes a viver em solo português. Assim, parece-me no mínimo discriminatório, que estas pessoas não tenham direito a comemorar os seus dias santos, a não ser que abdiquem de dias de férias.

Mas focando-me no assunto que queria escrever...

Nunca entendi porque é que o CDS-PP (Centro Democrático Social – Partido Popular), partido fundado por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa e Basílio Horta inspirado nos ideias da Democracia Cristã, se senta à direita no Parlamento.

Ok, é um político conservador e/ou liberal clássico, e daí ter um assento parlamentar à direita. Mas então, não entendo o “Democracia Cristã”.

A palavra “cristã” deriva de Cristo. E se não estou enganada Cristo é Jesus. E se não caio em erro Jesus era um senhor que viveu ha 2007 anos atrás, e é por causa deste senhor que não trabalhamos no dia 25 de Dezembro, nem a Sexta-feira antes da Páscoa.

Mas o que realmente importa em relação ao senhor Jesus, não são os feriados nacionais que a sua existência trouxe, mas os ideais que este senhor falou.

Ao pé do Jesus, Marx, Lenine, Trotski, Stalin, Woodcock, entre outros são uns meninos a jogar ao peão.

Sempre me lembro de ouvir dizer que os ideias de esquerda nasceram com as revoluções liberais francesas, e cresceram com Marx, no entanto o primeiro homem de esquerda de que o mundo tem registo foi Jesus.

As histórias que ouvia na missa em que o Jesus desempenha o papel principal, fazem-me lembrar as batalhas do Salvador Allende no Chile entre 1970 e 1973. O livro de capa vermelha presente em qualquer missa que se preze, podia ser o manual do comunismo, ou até mesmo do anarquismo (no sentido estrito da palavra, e não no sentido depreciativo da mesma).

Se prestamos atenção ao movimento comunista dos anos 70, podemos verificar que o cabelo comprido e a barba orgulhosamente exibida pelos seguidores do movimento vermelho, não pode ser só coincidência.

Só não entendo, porque é que os seguidores portugueses do Jesus, são tradicionalmente pessoas de direita, que apelam à desigualdade social, têm alguma repulsa quando se a palavra de ordem é “inovação” ou “mudança”, e que se intitulam a si próprios conservadores.

Pois para mim...

Jesus foi um anarquista.

Jesus foi um comunista.

Jesus foi um socialista.

Jesus foi de esquerda.

Tuesday, March 20, 2007

Esquece tudo o que te disse


Azambla's quartet


A sensualidade da senhora vale por quase tudo.
A letra da música e o filme vale pelo resto.

Quanto te afundares, podes ter a certeza que o céu se volta a abrir uma última vez só para ti.

Porque o maior escândalo é saber viver.

Wednesday, March 14, 2007

Estás enganado, o caminho é para o outro lado!

Há poucos nesta vida que sabem como é que isto começou...

E para quem (não) pensou que isto será um blog que relata as minhas vivências da minha (suposta) emancipação, escrevo este post.

Para os distraídos que pensam que o blog existe porque estou emigrada: desenganem-se.

Para os ambiciosos que esperam que isto seja um blog interessante: não esperem grande coisa.

Para os cuscos que queriam que isto se torna-se num diário: também não o é nem será.

Como escrevi há uns posts atrás (ver aqui) o blog não tem pretensões de ser alguma coisa, é só um blog: não é um foto-blog, nem um video-blog, nem um blog literário, nem um blog político, nem tão pouco um blog intelectual.

É só o um blog.

O blog não foi criado porque vim para Gent, mas inevitavelmente a minha estadia cá traz (naturalmente) experiências novas que gosto de registar aqui.

Para os cuscos, que insistem em visitar o blog e tentar encontrar alguma bisbilhutice por aqui, o blog foi criado no dia 14 Julho de 2005 (podem verificar isto no fundo da barra lateral), numa festa de re-inauguração da casa da Inês e da Joana no número 47 de uma rua de um pitoresco bairro de Lisboa. A conjuntura que experienciava na altura incentivava-me constantemente à criação de um blog. E deixei-me levar pela conjuntura. E a pior parte: o nome? Que nome melhor para um blog, que foi criado só porque a situação assim o exigia do que Já Tenho Um Blog? Sim, há inúmeros outros nomes bem melhores do que este, mas naquela noite de 14 de Julho de 2005 a conjuntura aprovou este nome.

Nestes quase dois anos, o blog passou por fases complicadas (incluindo problemas de estética, e identidade), sendo que ainda não foi registada nenhuma fase boa na vida do blog.

No entanto ainda é cedo para o encerrar.

Porque ainda preciso dele.

Porque ainda há muita coisa que quero mostrar ao mundo, coisas que todos sabemos, mas às vezes nos esquecemos que elas existem.

Porque ainda tenho mais recordações para contar.

Porque isto é sobretudo um espaço meu, e vosso (porque vocês também fazem parte de mim).

E porque continuo a gostar de contribuir para a imperfeição do mundo.

Pequenos prazeres belgas (#2)

Ouvir Carlos Paredes num sábado a noite enquanto deambulo com a Alice por entres canais e as ruas desertas de Gent.

Saturday, March 10, 2007

(Tu és) Totalmente Demais



Linda como um neném
Que sexo tem, que sexo tem?
Namora sempre com gay
Que nexo faz, tão sexy gay
Rock'n'roll?
Pra ela é jazz!
Já transou..
Hi-life, society
Bancando o jogo alto!

Esperta como ninguém
Só vai na boa
Só se dá bem!
Na lua cheia tá doida..
Apaixonada, não sei por quem!

Agitou..um broto a mais
Nem pensou..Curtiu, Já foi!
Foi só pra relaxar
Totalmente demais, demais...

Sabe sempre quem tem
Faz avião, só se dá bem!
Se pensa que tem problema
Não tem problema
Faz sexo bem!

Seu carro é do ano, seu broto é lindo
Seu corpo tapete do tipo que voa
É toda fina, modelito design
Se pisca Hello! Se não da bye bye!
Seu cheque é novinho, ela adora gastar
Transou um Rolling Stone no Canadá
Fazendo manha, Bancando o jogo
Que mulher!
Totalmente demais!

Totalmente demais...

Tuesday, March 06, 2007

Pequenos prazeres belgas (#1)

Andar de bicicleta pelas ruas e canais de Gent, enquanto como uma waffle quentinha com canela e açúcar de confeiteiro, e ouço The Awakening of a Woman (The Cinematic Orchestra).

Eu por cá

Escrevo do Laboratório Grande do LIMAB.

Estou a fazer um estudo cinético: optimização das condições operatórias de uma determinada enzima (para os interessados: naringinase na sua função de glucosidase).

O trabalho em si nem dá muito trabalho, mas é secante porque tenho de andar com um timer atrás que apita a cada 5 minutos e o procedimento é sempre o mesmo.

Em relação aos meus “colegas” são gente normal, no entanto há um grupinho que insiste em falar em flamengo quando eu estou na sala do café.

Para alegrar os meus dias de trabalho (só tive 2, mas já deu para tirar ilações) existe um avozinho muito simpático, que felizmente é o manda-chuva do sítio.

A minha coordenadora é uma tipa cheia de tiques e manias, o que não impede de ser uma tipa simpática e prestável, desde que tenhamos sempre as coisas limpa e arrumadas s no sitio devido. A jovem (tem aproximadamente 26 anos) dá aulas aos alunos de Eng.ª Biológica aqui do sítio. Tive a contar como costumavam decorrer as nossas aulas e os nossos laboratórios, e a Karen (a minha coordenadora) disse: Felizmente, na Bélgica os alunos são calminhos.

E pronto, tenho de ir porque o timer está a apitar de novo!

Monday, March 05, 2007

O amor é... (#2)

Eu vivi na Cidade (de) Manchester

Tinha 3 anos quando me mudei para Rua Cidade Manchester, a minha casa ficava no número 10, ao fundo das escadinhas amorosas que tão bem caracterizam aquela rua no bairro da Penha de França em Lisboa.

Eu das primeiras vez que fui à praia (Julho 1985)

Não me lembro da mudança de casa, e tenho poucas lembranças da minha primeira morada, nos subúrbios de Lisboa. Da casa de Odivelas (sim, na verdade sou uma saloia) tenho apenas a recordação do meu quarto (interior), de uma porta de foles que ligava à sala, e de ter uma televisão a preto e branco.

Eu quando era "saloia"

Da minha casa na Rua Cidade Manchester tenho muito mais recordações.

Lembro de ter um quarto branco com muita luz, virado para as escadinhas, e que das janelas entravam os ramos da tília velha que existem ao fundo das escadas. E dos seus ramos serem cortados uma vez por ano. Pela Primavera, lembro-me de olhar a rua pela janela, porque os meus problemas do foro alergológico não me permitia apanhar “o pó das tílias”. Lembro-me de coleccionar frasquinhos de vidro com algodão húmido e sementes de feijão e começar a entender o fenómeno da germinação.

As festas de anos eram passadas entre as correrias nas escadinhas e no miradouro, que actualmente está muito degradado. Das festas de anos lembro-me das projecções de slides da Branca de Neve e da Cinderela, de um doce fantástico que a minha mãe fazia com o resto dos bolos das festas, e de coleccionarmos livros de banda desenhada do Luke e Luke e do Tintin, e os famosos “Uma Aventura”, “Os Cinco”, e outros tantos livros que marcaram a nossa infância.

As festas de anos

Os fins de tarde eram passados na companhia do Pedro, um miúdo mais velho que o meu irmão uns 2 anos, que viviam no 3.º andar do simpático número 10 da Cidade Manchester. O Pedro era possuidor de uma vasta colecção de brinquedo e jogos, entre os quais o Subuteo e a vastidão de Playmobil. Eu era mais fã do Playmobil, enquanto que o meu irmão era fã do Subuteo. Na realidade eu era fã do Pedro, já que ele protagonizou a minha primeira paixão platónica, mas isso fica para contar noutra oportunidade.

Eu e o meu mano (Diogo) eu devia ter uns 6 anos, e ele uns 8 ou 9

Foi também nesta casa, não sei bem com que idade, que tive o primeiro contacto com a morte. Ou melhor, os primeiros contactos da morte. Não sei se ordem é a correcta ou não, mas lembro-me de acordar com o toque do telefone (daqueles pretos quando ainda se discavam os números, e que faziam o tradicional trim-trim) e pouco tempo depois a minha mãe disse-nos que o Primo Vítor tinha tido um acidente. Lembro-me de imaginar, como se estivesse no cinema, como teria sido esse acidente, e deitada na cama do meu irmão olhava para as portadas fechadas do quarto do meu irmão. Depois (ou antes) foi o meu bisavó, o avó Sebastião (o que me dava rebuçados em forma de hemácias - que contarem num outro post), e lembro-me do meu pai nos sentar, a mim e ao meu irmão, em cada uma das duas grandes pernas e nos contar que o nosso avó estava muito doente., enquanto que eu imaginava o que as pessoas faziam quando iam para o céu. Sei que não fiquei muito traumatizada e que de certo modo tenho boa ideia desses acontecimentos de vida menos felizes.

Mas voltando as recordações mais felizes.

Quando os meses quentes chegavam, e a temperatura mínima durante a noite eram uns 25ºC, saíamos a noite e íamos andar de Cacilheiro, beber refrescos para as esplanadas dos bairros de Alfama, Graça e Castelo.

Em Julho, fazia praia na Costa da Caparica (na Paria do Castelo) e os meus primos mais velhos de Castelo Branco vinham passar uma temporada a nossa casa. Durante este meses, a seguir ao telejornal davam os videoclips da Dina, dos Da Vinci, e outros que tal que tão bem marcaram os finais dos 80’s... A seguir fazia um esforço herculo para ficar acordada e ver os Jogos Sem Fronteiras, apresentados pelo Eládio Clímaco.

Os Da Vinci

Numa noite de Dezembro, a poucos dias do meu 5º ou 6º aniversário, o prédio ao lado (o número 12 na Cidade Manchester) ardeu. Fui acordada a meio da noite pela minha mãe, que me levantou dos lençóis quentes, calçou os primeiros sapatos que apanhou e nos pós na rua. Na rua juntou-se um aglomerado de vizinhos, e no meio da confusão e do meu metro de altura perdi-me da minha família, alguém me deu um blusão de canga para vestir, e assim fiquei a ver o número 12 a arder, enquanto que o meu prédio era evacuado. Pouco depois já estava de novo nos braços da minha mãe, e umas horas mais tarde no braços do meu pai. Sei que nessa noite as minhas preocupações se resumiam a um vestido que a minha mãe me tinha comprado para a festa do meu aniversário, e com a possibilidade do precioso vestido ficar resumido a um monte de cinzas. Pouco depois, lembrei-me dos meus peluches que poderiam ter o mesmo destino que o vestido, e no que seria a minha pessoas sem o grande elefante amarelo, o Jorge. Foi mais ou menos neste turbilhão de emoções que fiquei a saber que existem seguradoras, seguros e apólices, explicados delicadamente (como a situação exige) pelo meu pai, a mim e ao meu irmão.

No dia seguinte ao incêndio, vi com tristeza os moradores do número 12 a retirem o que restava dos seus bens: um triciclo, uma mesa de cabeceira, quadros, ...

Infelizmente, o prédio ardido demorou bastante tempo a ser recuperado e agravavam-se os problemas associados à degradação do edifício, que rapidamente se alastravam ao nosso número 10, em especial para os apartamentos que ficavam “colados” ao número 12 (como era meu caso). Assim algures num mês quente (não sei se fins de Maio, ou princípio de Junho) mudei novamente de casa.

E mais uma vez empacotamos as nossas recordações em caixotes de papelão.

Infelizmente houve muita coisa que não conseguimos trazer connosco.

Como a Rua Cidade Manchester.


Friday, March 02, 2007

Dias produtivos...

Quinta-feira foi uma dia muito produtivo, já que me fui inscrever na universidade, avisar as senhoras da faculdade que estou viva, e alugar a bicicleta.

Foi mais ou menos na altura em que alugava a bicicleta (por 28€/6meses, isto é que é!) que descobri que afinal tinha feito uma nova amiga. Agora não sei se esta minha nova amiga é ou não é lésbica, mas a orientação sexual da minha nova amiga também não interessa nada. Então, a minha nova amiga belga chama-se Alice, é muito fixe, e estou muito satisfeita de a ter conhecido.

Eu e Alice temos dado muitas voltas juntas por Gent, e ela tem me ajudado a conhecer muitas coisas que ainda não conhecia de Gent. E a minha felicidade cresce exponencialmente com o tempo que passo com a Alice.

Chegadas e Partidas

Ainda não escrevi nada para além da viagem, por diversas razões, entre elas porque não tenho tido tempo, e porque queria conhecer um pouco melhor a cidade onde estou para contar coisas realmente interessantes.

Á semelhança do que se passa com o Ricardo, os meus roommates são um pouco porquinhos, mas não deixam acumular bolor, simplesmente não gostam muito de lavar a loiça. Mas até são gente porreira, tirando o facto de falarem flamengo entre eles quando eu estou presente, porque acho que poderiam ter a simpatia de falar em inglês.

E em relação à casa tenho dito.

Quarta-feira, foi o habitual: compras de supermercado de manhã, e volta na cidade à tarde. Fui almoçar com a Gabriela e com outra rapariga portuguesa na cantina da minha faculdade. A cantina é óptima, o que me fez lembrar que seria extremamente produtivo se as tipas da cantina do IST fossem fazer um estágio nas cantinas da U.Gent.

Em relação à outra rapariga portuguesa com quem partilhei o meu primeiro almoço em Gent, é uma estudante de Direito que está a fazer o Master aqui chamada Rita (ou Gita à maneira belga). O mais giro é que... nós já nos conhecíamos! Porque ela também era aluna do mesmo colégio (Colégio Sagrado Coração de Maria) onde eu andei, apesar de ser um ano mais velha.

E assim foi o meu primeiro almoço em Gent. Infelizmente, para a Gabriela este era o seu último almoço em Gent. E à pala disso fui convidada para ir beber uma cervejas à noite.

A noite foi bem fixe, eramos 3 portuguesas (a Gabriela, a Rita e eu)e uns 6 belgas amigos da Gabi: um roommate dela, 3 vizinhos, 2 ex-colegas do laboratório (agora svão ser meus colegas). Todos gente fina! Mesmo bacanos os tipos! Bebemos uma cervejas, discutimos sobre Londres ser ou não deprimente, sobre o Festival de Gent, ... Foi uma noite muito muito agradável, e fiquei surpreendida, porque os tipos não pareciam nada serem belgas, porque eram muito conversadores e tinham imensa piada.