Atravesso Lisboa ao som de Kruder&Dorfmeister no seu DJ Kicks.
Na Avenida os carros escasseiam. E passam deixando um rasto de luz branca e vermelha reflectida no alcatrão molhado.
30 minutos a andar e não se vê nenhum Português. A Baixa está temporariamente povoada por estrangeirada.
Os (olhares) portugueses estão concentrados nos cafés de bairro, na caixinha mágica, no meio de cigarros, cerveja e vinho carrascão.
Desço a Rua da Bica e deixo para trás mais um rasto vermelho do taxi que passou. Reparo pela primeira vez que o Elevador da Bica, como é diferente dos outros.
Lisboa... Até quando chove...