Friday, October 20, 2006

Pérolas da nossa nação

Tony Bomba

Tu tu tu o meu coração bate por ti
Tu tu tu nunca se viu nada assim
Tu tu tu dás-me cabo da cabeça
Tu tu tu chega aqui e toma lá

Thursday, October 19, 2006

Dias de Audiência

Para quem ainda não conhece, ou para quem já tem saudades:
The Audience de Herbert do albúm Bodily Functions de 2001

You and us together
Together in this room
You will not remember
This passing moment soon

Tuesday, October 17, 2006

Dia Centenário

O blog teve a sua centésima visita (desde a existência do contador) nestes últimos dias…

Se alguém de vós foi a centésima visita, que se acuse.

Dão-se alvíssaras.

Monday, October 16, 2006

Dia de Reis

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of a dark black night.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of a dark black night.

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise

Friday, October 13, 2006

Lux sem DeLUXe

Depois do estrondoso 7.º aniversário da melhor discoteca de Lisboa, esperava-se um 8.º aniversário ainda melhor. O tema facilitava esta tarefa já por si complicada. Fellini e Almodôvar serviam de inspiração para mais uma festa no Lux, que infelizmente se revelou aquém das expectativas da multidão de gente que esperou horas numa fila interminável.

E se a fila fosse o pior…

O pior foi a desilusão porque afinal estava tudo igual, com excepção de haver bebidas à borla, mais droga, mais gente alterada… Mas no essencial era uma noite normal de Lux. Nem com o espaço houve grande cuidado! Logo o Lux!

Já se sabe que em dia de festa há sempre tendência para se abusar, no entanto nesta noite houve tendência para a decadência, daí que outra grande falha dos organizadores foi na selecção das pessoas, em particular das pessoas que foram para lá “trabalhar” ou animar. Nem me refiro ao pessoal que passou a noite a servir copos, porque esses são sempre impecáveis, o problema foi mesmo as pseudo-chinocas que por lá andavam que só criaram conflitos, numa noite que se esperava agradável mas sobretudo descontraída. Em particular não se espera que uma pessoa que esteja a trabalhar esteja drogada.

Fico à espera do chamamento, para lá voltar.

Saturday, October 07, 2006

Friday, October 06, 2006

Dias com Resposta

Bom dia Sr. Carlos Santos,

Antes de mais gostaríamos de lhe agradecer a atenção disponibilizada.

Como já lhe dissemos somos um grupo de alunos finalistas do curso de Engenharia Biológica, daí que já conheçamos (nem que seja em teoria) todas as práticas correntes na indústria de optimização dos processos de modo a que se consiga uma maior rentabilização das matérias-primas, conduzindo a uma menor perda de dinheiro.

Como é natural, sabemos perfeitamente que não descobrimos um filão de petróleo na indústria de frituras.

O facto de queremos utilizar os vossos desperdícios no nosso projecto provem de um termo designado por “Desenvolvimento Sustentável”, que segundo o Sr. Carlos Santos, foram um Parvalhões-Quaisquer, que em 1992 trabalharam na Agenda21, na famosa Cimeira do Rio, organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e definiram este termo da seguinte forma: “A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades.”

Desta agenda resultaram alguns termos como o da “Reciclagem”.

Como também é natural, já andamos investigar qual seria o impacto de por os olões na esquina de cada rua, como acontece no Conselho de Sintra (caso ainda não saiba), também já andámos a investigar qual seria o crescimento da reciclagem de óleos usados caso fosse feita uma boa publicidade, com base em extrapolações na evolução de outros países que já o fazem.

No entanto, a maioria dos óleos de fritura consumidos em Portugal, estão associados à indústria de fritos. Daí o nosso interesse. Não vos queremos explorar. No entanto, caso não saiba, a agricultura intensiva associada às plantações de plantas de sementes oleaginosas, que se tem verificado ao longo das últimas décadas, tem provocado um empobrecimento progressivo do solo, e a sua consequente desertificação. Daí, novamente, o nosso interesse na reciclagem de óleos de fritura usados.

Quanto à questão do Hidrogénio com combustível, a sua proposta revela um desconhecimento total na matéria, já que ainda se trata de uma solução não viável, quer por ser altamente perigoso o seu manuseamento, quer por ainda não estar a ser suficientemente desenvolvido, quer ainda porque necessitam de motores alterados (muito mais caros).

Quando em algumas casas, como na casa das nossas mamãs, o consumidor coloca os óleos usados em garrafas bem fechadas para o mandar para o lixo doméstico, este lixo sofre uma triagem onde eventualmente puderam ser recolhidos. Se eventualmente não sofrer essa tal triagem, das três uma: ou vai para uma incineradora onde é queimado e VALORIZADO, ou vai para compostagem, ou vai para aterro (sendo que estes últimos são construídos por Parvalhões-Quaisquer que pensam na valorização dos resíduos).

Em sua casa, paga o lixo doméstico que produz, e também há uns Parvalhões-Quaisquer a fazer dinheiro “à sua custa”, seja por incineração, seja por compostagem ou aterro (com produção de biogás – metano). Nós só queremos saber o que faz com os óleos usados irrecuperáveis, porque não queremos acreditar que, desde o início de laboração da vossa fábrica, utiliza os mesmos óleos.

Felizmente já obtivemos algumas respostas positivas de outras indústrias da concorrência.

Continuamos a procurar saber como e feita a eliminação destes óleos, se os vendem e a que preço, quem são os compradores, quem recolhe estes óleos e qual e o seu destino final, se fosse possível informar-nos sobre o volume anual de fabrico, para que possamos fazer uma correlação com os óleos gastos.

Agradecemos novamente a atenção dispensada.

Com os melhores cumprimentos

Dias de Senhores Otários

Meninas e Meninos,
Perdoêm a minha brusquidão mas, infelizmente, voçês não descobriram petróleo e infelizmente, não foram os primeiros prospectores nem infelizmente serão os últimos parvalhões a tentar descobrir um filão de petróleo nas industrias de fritura. Não duvido que a culpa não seja vossa, mas sim dos vossos docentes que infelizmente também estão a lestes da realidade. Passa-se o seguinte; uma industria de fritura tem de ser bem equipada e estruturada para não produzir desperdícios, principalmente de uma matéria prima tão cara (pagamos-a a cerca de €1 por quilo) para depois se dar ao luxo de a vender a cêntimos por quilo. Isto quer dizer que uma linha de fritura tem de estar bem concebida para ser filtrada - o que degrada o óleo de fritura são os CPTs (Compostos Polares Tóxicos Totais) que são produzidos por aparas ou detritos finos no óleo. Uma linha de fritura tem de estar bem estruturada para que haja um rápido turn over ou reposição de óleo dado que qualquer alimento frito absorve uma grande quantidade de óleo. Resumindo, uma industria de fritura bem estruturada não pode dar-se ao luxo de ser um filão de matéria prima para queimar. Podemos abordar este tema em mais detalhe se assim o entenderem.
Agora pergunto-lhes eu porquê estudar bio-diesel, e porquê querer substituir o diesel por um produto que ainda rquer mais trabalho para refinar e não existe com a abundância que todos pensam?
Porque não se debruçam sobre o hidrogénio que é o combustível do futuro?
Porque não estudam fontes de aumentar a rentabilidade do segundo composto do biodiesel o compost agrícola acúcares, milhos....?
Porque não estudam um forma de recuperar e armazenar o óleo doméstico em cada esquina de cada rua um recipiente tipo "oleão" (derivativo do vidrão) para onde as boas donas de casa, e as vossas mamãs incluidas, podessem depositar o óleo de fritura de casa que já fritou tudo desde croquetes, rissóis, peixe ... em vez de o lançar para o esgoto, ou em vez de o colocar em garrafas bem fechadas para o mandar para o lixo doméstico, pensando que estão a preservar a linha de água mas esquecendo que mais tarde ou mais cedo o óleo que vai para o aterro vai entrar de novo na linha de água e poluir os lencóis freaticos. Acreditem de são milhares senão milhões de litros que todos os dias encontram o mesmo destino.
Para qualquer esclarecemento adicional, podem contactar-me por telefone para a empresa. M. Cumprimentos, Carlos Santos, BSc.

(Reparem nos erros ortográficos)

Thursday, October 05, 2006

Dias de Raiva 2

Quando nos mandam mails a contestar aquilo que acreditamos.

Dias de Raiva

Quando passamos um dia inteiro numa biblioteca da nossa faculdade... a tentar começar a encaminhar o projecto de fim de curso.

Wednesday, October 04, 2006