Tuesday, November 29, 2005

Um pouco de Beckett

De seguida a dita sede embrionária de tudo. Aquelas mãos! Aquela cabeça! Aquele soar a quase verdadeiro! Fora. De ora em diante pleno rosto. Mãos nenhumas. Rosto nenhum. Só crânio e olhar fixo.
Samuel Beckett

Sunday, November 27, 2005

Friday, November 25, 2005

Thursday, November 24, 2005

Enquanto comes gelatina

A força das palavras vazias.
As palavras singulares que são plurais.
As palavras plurais que são singulares.
E as palavras ordinárias,
Ditas por gente extraordinária.

Os números que são palavras.
E as palavras que são números.

Um relatório de contas.
Uma tese de mestrado.
Um bloco de notas.

E tu continuas a comer gelatina instantânea com aroma a morango.

Wednesday, November 23, 2005

Tuesday, November 22, 2005

E o Perry Blake?

Epá! Esse é outro que me faz lembrar Deus, o Paraíso, e essa coisas...
(mas eu não acredito em nada disso)

Friday, November 18, 2005

Fuerza Maminhas



Melhor que um conto de fadas; melhor que o espetáculo de natal do circo Cardinalli; melhor que tudo e tudo e tudo e tudo!
Muito bom. Mesmo!
FuerzaBruta é mesmo BRUTAL!
É de salientar dois momentos espetaculares do espetáculo: o primeiro as fadas a dançarem na prata/ incêndio que me deixou com um sorriso estupido nos lábios; e o segundo as MAMINHAS da atrizes que estão na piscina, quanto a este momento não posso tecer mais considerações.

«"Fuerza Bruta" é um espectáculo no qual os efeitos visuais têm lugar de destaque. Sem uma linguagem concreta, cada um (actores e espectadores) pensa e reage à sua maneira, tendo como cenário de fundo uma gigantesca vela náutica e uma piscina. De resto, ao longo da representação, o espaço vai-se transformando.» in Público

«Não é teatro do futuro, nem é uma obra que se repete continuamente desde o passado. Fuerza Bruta não inventa nada. Fuerza Bruta é hoje e agora.
Fuerza Bruta é!
Este projecto, de Diqui James e Gaby Kerpel (ambos fundadores de De La Guarda), visa a contínua busca criativa e de inovação. Em Fuerza Bruta não existem significados para além da verdade. Uma porta é apenas uma porta. A linguagem é abstracta e cada um pensa e reage como sente. O espaço modifica-se ao longo da acção e o imprevisível é essencial. A surpresa não é um efeito mas um estado constante. O público está dentro de uma realidade extraordinária e nunca emocionalmente a salvo.
Para Diqui James, criador e director de Fuerza Bruta, a acção teatral necessita da interacção dos actores com o espaço e com o público. Cada um destes elementos tem um papel próprio a interpretar em conjunto com a música (de Gaby Kerpel) e efeitos visuais do espectáculo: “Senhoras e senhores, tudo o que sucede em Fuerza Bruta é real. Tão real como estarem vivos. Não há convenções teatrais. Tudo tem uma função na acção. O público também. Preparem-se!”.»
O melhor é mesmo ir ver.
Desde o dia 8 de Novembro, na Toyota Box em Alcantra (mesmo em frente às Docas).

Tuesday, November 15, 2005

Para a Porca do Espaço

"Soares é fixe, mas não tanto como haxixe"

Monday, November 14, 2005

Friday, November 11, 2005

Inactividade Cerebral

Bip... Bip... Bip... Bip... Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

O meu cérebro anda demasiado vegetativo. BOOM MORREU!

Wednesday, November 09, 2005

Pela hora da morte...

Dying Song, John Frusciante.
Banda sonora do The Brown Bunny,
Vincent Gallo (2003)

Friday, November 04, 2005

Nick Drake rula!


Para quem morreu com uma overdose de anti-depressivos, deve ter mesmo morrido feliz!

E continuo a morrer feliz!
Dois albuns altamente aconselháveis: Five Leaves Left (1969) e Bryter Layter (1970).
Mais duas descobertas vindas da Rato!