Há poucos nesta vida que sabem como é que isto começou...
E para quem (não) pensou que isto será um blog que relata as minhas vivências da minha (suposta) emancipação, escrevo este post.
Para os distraídos que pensam que o blog existe porque estou emigrada: desenganem-se.
Para os ambiciosos que esperam que isto seja um blog interessante: não esperem grande coisa.
Para os cuscos que queriam que isto se torna-se num diário: também não o é nem será.
Como escrevi há uns posts atrás (ver aqui) o blog não tem pretensões de ser alguma coisa, é só um blog: não é um foto-blog, nem um video-blog, nem um blog literário, nem um blog político, nem tão pouco um blog intelectual.
É só o um blog.
O blog não foi criado porque vim para Gent, mas inevitavelmente a minha estadia cá traz (naturalmente) experiências novas que gosto de registar aqui.
Para os cuscos, que insistem em visitar o blog e tentar encontrar alguma bisbilhutice por aqui, o blog foi criado no dia 14 Julho de 2005 (podem verificar isto no fundo da barra lateral), numa festa de re-inauguração da casa da Inês e da Joana no número 47 de uma rua de um pitoresco bairro de Lisboa. A conjuntura que experienciava na altura incentivava-me constantemente à criação de um blog. E deixei-me levar pela conjuntura. E a pior parte: o nome? Que nome melhor para um blog, que foi criado só porque a situação assim o exigia do que Já Tenho Um Blog? Sim, há inúmeros outros nomes bem melhores do que este, mas naquela noite de 14 de Julho de 2005 a conjuntura aprovou este nome.
Nestes quase dois anos, o blog passou por fases complicadas (incluindo problemas de estética, e identidade), sendo que ainda não foi registada nenhuma fase boa na vida do blog.
No entanto ainda é cedo para o encerrar.
Porque ainda preciso dele.
Porque ainda há muita coisa que quero mostrar ao mundo, coisas que todos sabemos, mas às vezes nos esquecemos que elas existem.
Porque ainda tenho mais recordações para contar.
Porque isto é sobretudo um espaço meu, e vosso (porque vocês também fazem parte de mim).
E porque continuo a gostar de contribuir para a imperfeição do mundo.
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